NFT é uma abreviação de Non-Fungible Token (token não-fungível). Os NFTs podem ser usados para indicar a propriedade de qualquer item exclusivo ou não-intercambiável (é como dizer “este carro” em vez de “qualquer carro”). Para que você entenda melhor, vamos explicar cada um dos termos que compõem a sigla:

Token: um token é um indicador de propriedade. Os NFTs permitem que as pessoas criem tokens para coisas como obras de arte digitais e itens colecionáveis, mas também para coisas do “mundo real”, como carros, casas e até mesmo pinturas físicas. Nesse sentido, um token pode ser considerado a combinação de um certificado de autenticidade com uma escritura de propriedade.

Os NFTs são protegidos por uma blockchain que impede que eles sejam “roubados” (ou seja, que alguém modifique seu registro de propriedade). Embora as pessoas possam reproduzir, ou “copiar” facilmente a imagem exibida em um NFT, elas tecnicamente deveriam fazer isso com a permissão legal do criador ou proprietário.

Fungível: termo usado com mais frequência em relação a moedas, “fungibilidade” significa simplesmente que um item pode ser trocado por outro item de valor equivalente, pois é definido por um valor preestabelecido, e não pela exclusividade. Por exemplo: um Real pode ser trocado por qualquer outro Real, pois é esse valor preestabelecido (R$ 1) que o define.

Para todos os efeitos, cada Real é idêntico e intercambiável. Agora, um Real pode ser considerado não-fungível quando tiver uma característica única, como um número de série ou uma arte exclusivos, e não pelo seu valor monetário.

Não-fungível: por outro lado, algo não-fungível é definido por um conjunto exclusivo de propriedades (por exemplo, um número de ID ou uma imagem), e não pelo seu valor. Nesse caso, uma pintura não pode ser trocada por outra pintura, pois cada uma delas tem propriedades individuais e elas podem ter valores diferentes, dependendo da qualidade da obra, de sua condição e de como ela foi avaliada por especialistas. Cada pintura é exclusiva e não intercambiável.